Do segundo-luz ao ano-luz: cada vez mais distante de nós...

(Link para baixar o arquivo: https://drive.google.com/open?id=0B9OHkXtcTRaDQk1SdS1QcW1pakE)
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Podem parecer que o segundo-luz, o minuto-luz, a hora-luz e o ano-luz são unidades de tempo, mas não: são todas unidades de distância. Essas unidades correspondem à distância percorrida pela luz em um segundo, em um minuto, em uma hora e em um ano, respectivamente.

A velocidade da luz no vácuo é de 300.000 km/s, ou seja, em 1 segundo, ela percorre 300.000 km (o mesmo que dar mais de 7 voltas ao redor da Terra). Assim, por exemplo, o segundo luz é a distância percorrida pela luz no vácuo em um segundo, ou 300.000 km. Da mesma forma, temos que:
1 minuto-luz = 18.000.000 km;
1 hora-luz = 1.080.000.000 km;
1 ano-luz = 9.500.000.000.000 km.

E por que usamos essas unidades? Simplesmente por conveniência.


Nossa unidade de referência para medirmos distâncias é o metro (m). Usamos o milímetro (1 mm = 10-3 m) e o centímetro (1 cm = 10-2 m) para medirmos distâncias pequenas, enquanto para distâncias maiores usamos o quilômetro (1km = 103 m). Porém, para medirmos distancias muito, muito grandes, como a nossa distância do Sol e de outras estrelas, usamos unidades mais convenientes, como o minuto-luz e o ano-luz. 

Assim, ao invés de dizermos que a distância entre o Sol e a Terra é de 150.000.000 km, dizemos que o Sol está a 8,3 minutos-luz da Terra, pois a luz do Sol leva 8,3 minutos para chegar até nós. Da mesma forma, podemos dizer que Alfa-Centauri, a estrela mais próxima da Terra depois do Sol, está a uma distância de cerca de 4 anos-luz, pois a luz dessa estrela leva cerca de 4 anos para chegar à Terra.

Isso significa que o Sol que vemos durante o dia não é o Sol de agora, mas de 8,3 minutos atrás, e que as estrelas que vemos à noite são de no mínimo 4 anos atrás. É por isso que dizemos que muitos telescópios conseguem capturar imagens de milhões e até bilhões de anos atrás.

A imagem acima mostra a explosão de supernovas na galáxia espiral M82. As nuvens vermelhas e azuis são gases quentes que são expelidos da explosão de inúmeras estrelas. Essas explosões aconteceram há 12 milhões de anos.

O telescópio espacial Hubble tem enviado para a Terra imagens de aglomerados de galáxias de mais de 10 bilhões de anos. As primeiras imagens de bilhões de anos atrás foi tirada em 1996, quando, por 10 dias seguidos, o Hubble apontou seu espelho para uma região do espaço escura e aparentemente vazia, sem planetas, estrelas ou galáxias.


O telescópio espacial Hubble.

Porém, nessa região do espaço escura e aparentemente vazia apareceram 3.000 galáxias, cada uma com centenas de bilhões de estrelas.



O telescópio Hubble funcionará provavelmente até este ano de 2.014, depois de 24 anos de observações. Está prevista para 2.022 a construção de um telescópio no deserto do Atacama, no Chile, o lugar com melhor visibilidade do mundo, que produzirá imagens 15 vezes maiores do que as do Hubble, permitindo ver o que jamais foi visto. O novo telescópio terá o tamanho de uma catedral e seu espelho terá a dimensão de um campo de futebol.

O projeto do mais moderno telescópio do mundo, previsto para ser inaugurado em 2.024.


O impacto da descoberta de uma quantidade de estrelas muito, muito, muito maior do que imaginávamos pelo Hubble e, consequentemente, a discussão sobre nosso lugar no universo, foi o mesmo que tiveram as observações de Galileu com seu telescópio, em 1.609. Tendo Apontado seu telescópio para a constelação de Órion, por exemplo, Galileu observou além das três do cinturão e das seis da espadas, outras 80 estrelas. Além de estrelas nunca vistas antes, Galileu observou que aquela brancura láctea da nossa Galáxia, a Via Láctea, são, na verdade, inúmeras estrelas.

As estrela maiores com duplo contorno são aquelas que podem ser vistas a olho nu, enquanto as outras são as que Galileu observou com seu telescópio.


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Nosso planeta Terra, um dos 8 do sistema solar, é o terceiro depois do Sol e o quinto maior. Ele é o único que possui água no estado líquido em sua superfície, o que possibilitou o surgimento da vida há mais de 3 bilhões de anos. Junto com Mercúrio, Vênus e Marte, a Terra é um planeta telúrico, cuja superfície é rochosa, ao contrário de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, mais afastados do Sol e, por isso, planetas gasosos.

“A Terra é azul” – Durante a Guerra Fria, os EUA e a União Soviética disputaram a conquista do espaço. Em 1957, a União Soviética lançou o primeiro satélite artificial da Terra, o Sputinik 1, e, 4 anos depois, em 1961, o cosmonauta (astronauta soviético) Yuri Gagarin tornou-se o primeiro homem a ver a Terra do espaço. Dentro da cápsula Vostok 1, Gagarin viajou a uma velocidade média de 28.000 km/h no foguete R-7, tendo chegado a 327 km da superfície da Terra. Depois de uma volta completa na Terra e quase duas horas a bordo da Vostok 1, Gagarin voltou à sua superfície sabendo que nosso planeta é azul.

 
De cima pra baixo: o foguete R-7, que levou Gagarin ao espaço, em 1961, e a cápsula Vostok 1, depois da aterrisagem.

Depois de Gagarin, mais de 400 astronautas já foram ao espaço. Em 2006, cem anos depois do voo de Santos Dummont no 14 Bis, Marcos Pontes foi o primeiro brasileiro a ir para o espaço, tendo permanecido 9 dias na Estação Espacial Internacional.

Santos Dumont, a primeira pessoa a levantar voo num objeto mais pesado que o ar, em 1.906.

O astronauta brasileiro Marcos Pontes.

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Desde a mais remota Antiguidade, a Lua exerce uma grande influência sobre a humanidade. Há mais de 2.300 anos conhecemos sua distância e tamanho. O tempo que a Lua leva para dar uma volta completa na Terra é de 29,5 dias, tempo que nos ajudou a dividir nosso calendário em meses.

Até o começo do século XVI, acreditava-se que a superfície da Lua fosse lisa. Porém, em 1609, Galileu observou com seu telescópio os vales e as montanhas da Lua, conseguindo inclusive medir seus tamanhos. 80 anos depois de Galileu, Newton propôs que as marés são causadas pela atração gravitacional da Lua em relação à Terra.

Desenho de Galileu da Lua (1609).

A Lua não possui luz própria, mas reflete a luz do Sol. Quando a Terra se coloca entre a Lua e o Sol, impedindo que a luz do Sol chegue à Lua, acontece o eclipse lunar. A sombra que a Terra causa na Lua permitiu o filósofo grego Aristóteles, há 2.500 anos, concluir que a Terra é esférica.


A União Soviética realizou as primeiras missões espaciais à Lua. Foram ao todo 24 missões, tendo sido o primeiro país a pousar em solo lunar, em 1959, com a Lunik 2. Em 1966, a missão espacial Lunik 9 realizou o primeiro pouso suave na Lua, conseguindo fotografar e filmar sua superfície.

Gilberto Gil, em 1967, cantou a chegada da Lunik 9 à Lua no album Louvação.

Porém, foram os EUA, em 1969, que se tornaram o primeiro país a levar um homem à Lua, Neil Armstrong, comandante da missão espacial Apollo 11. A Apollo 11 levou 4 dias para chegar à Lua e permaneceu 1 dia em solo lunar. 

"Um pequeno passo para o homem, um grande passo para a humanidade", disse Neil Armstrong ao pousar na Lua. 

Depois da União Soviética e EUA, o Japão tornou-se o terceiro país a colocar uma sonda espacial para orbitar a Lua, em 1990, e somente em 2013 a China tornou-se o terceiro país a ter uma sonda espacial pousando na Lua.

Todas essas missões espaciais nos permitiram descobrir que a Lua praticamente não possui atmosfera, pois sua gravidade é muito pequena (5 vezes menor do que a da Terra). Os quase 400 kg do solo lunar trazidos para a Terra permitiram descobrir que sua composição é parecida com a da Terra. Isso fez os cientistas acreditarem que a Lua se formou a partir do material expelido pelo choque de um Asteroide do tamanho de Marte com a Terra na época de sua formação, há 4,3 bilhões de anos.

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Os cometas são os corpos celestes que mais têm fascinado a humanidade e, desde a Antiguidade, são conhecidos como “estrelas com cabeleira”.

Formados por um núcleo de rochas, poeira, gelo e gases congelados, seu tamanho varia entre centenas de metros a dezenas de quilômetros. Quando se aproximam do Sol, perdem matéria e passam a apresentar uma cauda com milhões de quilômetros, que sempre aponta para longe do Sol. Por isso, a vida média dos cometas é relativamente pequena quando comparada aos outros corpos celestes, de cerca de 10 milhões de anos.


Os cometas orbitam o Sol em elipses com uma excentricidade muito grande, se afastando muito e se aproximando muito da nossa estrela. No fim do século passado, o cometa Halley, em 1986, e o cometa Hale-Bopp, em 1997, foram os cometas mais brilhantes e que por mais tempo permaneceram no céu. Porém, enquanto o cometa Halley se aproxima do Sol a cada 75 anos, o que acontecerá de novo em 2061, o cometa Halle-Bopp poderá se visto por nós daqui a 4.368 anos. Nesse século, o cometa mais brilhante foi o McNaught, visto em 2007.


No sistema solar, existem mais de 3.000 cometas conhecidos, mas acredita-se que haja bilhões deles. Em 1987, foi descoberto o primeiro cometa fora do sistema solar e hoje são conhecidos 11 exocometas. A importância dos cometas para a Terra e para planetas fora do sistema solar é enorme, pois acredita-se que o choque dos cometas com a Terra tenha trazido toda a água aqui presente e que as moléculas orgânicas trazidas pelos cometas tenham sido as sementes para a vida.

Em 2014, depois de uma viagem de 12 anos, chegou a primeira sonda espacial a um cometa. Lançada pela Agência Espacial Europeia (ESA), a sonda Rosetta estudou a composição do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, tirou uma série de fotos e realizou uma série de medições. Em 2016, chocou-se contra a superfície do cometa, tirando as fotos mais detalhadas da superficie de um cometa até então. 





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O Sol é a estrela do nosso sistema solar, ao redor da qual giram os planetas, os planetas anões (como Plutão), os cometas e os asteroides. É uma estrela de tamanho médio, que brilha há cerca de 5 bilhões de anos e brilhará mais esse tanto, quando se tornará uma estrela gigante vermelha, aumentando seu tamanho em centenas de vezes e engolindo a Terra. Depois desse aumento de tamanho, o Sol perderá uma grande quantidade de massa e acabará como uma estrela anã branca, ficando com o tamanho da Terra. Ele possui uma temperatura no núcleo de mais 10.0000.000 ˚C e de 6.000 ˚C em sua superfície. O Sol é mais de um milhão de vezes maior do que a Terra, possuindo 99,9% da massa do sistema solar.


A quantidade de radiação que o Sol emite em direção à Terra é cada vez maior. Isso fará com que daqui 1 bilhão de anos toda a água da superfície da Terra evapore. O vapor de água na atmosfera será tão grande que fará a temperatura na Terra chegar a 1.600˚C. Quando isso acontecer, a vida na Terra será extinta.

O Sol e todas as outras estrelas produzem energia a partir da fusão nuclear, quando núcleos de átomos de Hidrogênio se fundem e formam o núcleo do átomo de Hélio. Os outros elementos químicos da tabela periódica também são formados a partir de fusões nucleares nas estrelas ou na explosão de estrelas (supernovas).

Até 1600, há pouco mais de 400 anos, acredita-se que a Terra estava parada e era o centro do mundo, com o Sol, a Lua e os planetas girando ao seu redor. Porém, a partir dos estudos de Copérnico, Kepler, Galileu e Newton, entre outros, descobriu-se que a Terra era um planeta como outro qualquer e que estava em movimento ao redor do Sol. Hoje sabemos que o Sol é uma das mais de 200 bilhões de estrelas que giram ao redor do centro da Via Láctea, nossa galáxia.

Galileu foi o primeiro cientista a observar o Sol com o telescópio e, para isso, projetou-o contra um pedaço de papel, em Julho e Agosto de 1610, observando suas famosas manchas. Ele também verificou que as manchas solares mudavam que posição ao longo dos dias, concluindo corretamente que o Sol possui um movimento de rotação. Assim como Galileu mostrou que a superfície da Lua possuía montanhas e vales, não sendo lisa e polida, ele também mostrou que o Sol não era uma esfera perfeita, como se acreditava na época. Hoje, sabemos que as manchas solares são causadas pelos enormes campos magnéticos do Sol.

A projeção do Sol numa folha de papel através do telescópio.

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Júpiter é um planeta gasoso, o maior planeta do sistema solar, composto principalmente de Hidrogênio e Hélio. Se tivesse uma massa 50 vezes maior do que tem, sua gravidade seria tal que poderia passar a fundir átomos de Hidrogênio em Hélio, liberando energia o suficiente para se tornar uma estrela.

Entre 7 de Janeiro e 3 de Março de 1610, Galileu voltou seu telescópio para Júpiter e observou o que considerou mais notável: “quatro luas nunca vistas desde a criação até nossos dias”. Ele realizou desenhos de suas observações, representando Júpiter por  e suas luas por .


Tudo indicava para Galileu que esses pontos brilhantes próximo à Júpiter eram luas que giravam ao seu redor. Primeiro, pelo fato delas estarem dispostas na mesma linha que Júpiter e, depois, ele considerou que a diminuição de 3 para 2 luas do dia 8 para o dia 10 de janeiro aconteceu porque uma delas se ocultava atrás de Júpiter.

Porém, Galileu observou no dia 13 de Janeiro que 4 luas se moviam ao redor de Júpiter.


No dia 26 de Janeiro, Galileu fez duas observações com um pouco mais de duas horas de diferença que o permitiu ver três e, mais tarde, quatro luas de Júpiter.


Todas essas observações permitiram Galileu concluir que essas quatro luas giram em torno de Júpiter, que, por sua vez, gira ao redor do Sol, da mesma maneira Vênus e Mercúrio giram ao redor do Sol e a Lua gira ao redor da Terra. Galileu também concluiu que algumas luas estão mais afastadas de Júpiter do que outras, levando tempos diferentes para girarem ao seu redor. Estimou que maior período das luas observadas é de meio mês (cerca de 15 dias); hoje sabemos que esse tempo é de 16 dias e 18 horas.

O impacto dessa e das outras observações de Galileu com o telescópio foi enorme, sendo as primeiras evidências observacionais do sistema de Copérnico, ou seja, de que a Terra era uma planeta como outro qualquer que se movimenta ao redor do Sol. Até essa descoberta de Galileu, acreditava-se que todos os corpos celestes giravam ao redor da Terra, sendo que as quatro luas girando ao redor de Júpiter mostravam o contrário.

Hoje sabemos que Júpiter possui 64 luas, sendo que as quatro luas observadas por Galileu são chamadas de luas galileanas. Assim como Saturno, possui um sistema de anéis, porém bem pouco visível, descobertos apenas em 1979 pela sonda espacial Voyager 1. É o quarto objeto celeste mais visível, atrás do Sol, da Lua e de Vênus.

Cerca de 50 anos depois de Galileu, na década de 1660, foi observada pela primeira vez a mancha vermelha de Júpiter, um furacão duas vezes maior do que a Terra que ainda pode ser visto.




Lançada em 2011, a sonda espacial Juno chegou em Júpiter em Junho de 2016. Desde então, gira ao redor do gigante gasoso tirando fotos e realizando uma série de medições. 

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Em Julho de 1610, Galileu realizou uma série de observações do planeta Saturno, representando-o como nos desenhos abaixo.


Galileu observou que Saturno parecia ser composto por três corpos celestes, com um disco central maior entre dois discos menores. Porém, não foi ele que concluiu que esses discos ao redor de Saturno eram anéis. Apenas em 1655, Christian Huygens observou com clareza os anéis de Saturno. 20 anos depois de Huygens, em 1675, o astrônomo francês J. D. Cassini descobriu um vazio entres os anéis de Saturno, que ficou conhecido como divisão de Cassini.

Hoje sabemos que Saturno é um planeta gasoso como Júpiter, sendo o segundo maior planeta do sistema solar. Porém, é o menos denso, o que o permitiria boiar na água. São mais de mil anéis ao redor de Saturno, formados por restos de meteoros e cristais de gelo. Assim como Júpiter, possui mais de 60 luas, sendo a primeira descoberta por Huygens, em 1655. Ele é o último planeta do sistema solar que é possível ser visto sem o telescópio.

Em 1997, foi lançada a sonda espacial Cassini-Huygens, que, depois de dar duas voltas ao redor do Sol, começou sua viagem em direção à Saturno. Apenas 7 anos depois, em 2004, ela chegou em Saturno.


Em 2005, uma parte da sonda espacial pousou na maior lua de Saturno, Titã, o que possibilitou estudar suas nuvens e sua superfície por algumas horas. Um ano depois, em 2006, foram descobertos lagos de metano e etanol na superfície de Titã e, recentemente, descobriu-se que ela possui uma quantidade de água líquida mais de 10 vezes maior do que na Terra. Porém, toda essa água encontra-se embaixo de sua superfície.

Imagem da superfície de Titã.

Desde a chegada da sonda Cassini-Huygens à Saturno, muitas imagens de seus anéis foram enviadas à Terra. Hoje dividem-se os anéis de Saturno em grupos, como mostra a imagem abaixo.






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Eta Carinae é uma das estrelas de maior massa e luminosidade da nossa galáxia, com 2,5 milhões de anos de idade. Ela está em sua fase final de vida, ejetando uma enorme quantidade de gás e poeira e, em breve, explodirá. Essa explosão, conhecida como supernova, lançará ainda mais gás e poeira ao espaço, o que contribuirá para o nascimento de milhares de outras estrelas.


Porém, não são todas as estrelas que explodem. Estrelas menores, como o Sol, vivem muito mais do que estrelas maiores, podendo alcançar alguns bilhões de anos.


Uma pequena estrela, em sua fase final de vida, forma uma nebulosa planetária com átomos de Carbono e Nitrogênio, onde no centro encontra-se uma anã branca, uma estrela com uma densidade 10 milhões de vezes maior do que o Ferro.


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Assim como os planetas giram ao redor do Sol, o Sol gira ao redor do centro de nossa galáxia, a Via Láctea. Acredita-se que no centro da Via Láctea haja um buraco negro, um objeto extremamente denso, com uma massa mais de 4 milhões de vezes maior que a do Sol.

Na Via Láctea, existem mais de 200 bilhões de estrelas, sendo que o Sol se encontra na periferia da nossa galáxia, a uma distância de 30 mil anos-luz de seu centro, e leva 200 milhões de anos para dar uma volta completa ao seu redor.


A Via Láctea, junto com a outras 50 galáxias, formam o que chamamos de Grupo Local de galáxias. A Via Láctea e a galáxia de Andrômeda são as duas maiores galáxias do Grupo Local. Elas formam um sistema binário, girando uma ao redor da outra.

A galáxia de Andrômeda é o objeto mais distante da Terra que pode ser visto a olho nu. Com a lente de uma máquina fotográfica, é possível ver o disco da galáxia de Andrômeda, como na fotografia abaixo.


As galáxias possuem diferentes formas e tamanhos. A Via Láctea e a galáxia de Andrômeda são galáxias espirais,  enquanto a galáxia M87 é uma galáxia elíptica. Recentemente, astrônomos descobriram uma galáxia a 350 bilhões de anos-luz de nós, chamada IC 1011. Trata-se de uma galáxia elíptica e 60 vezes maior do que a nossa.







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